Thursday, June 12, 2008

Pais do Coração/Parents of the Heart

Oi Bebes!
Today the quarterly newspaper on the state of adoption in Brazil came out and we're in it! It's kind of wierd to see my name with Portugese all around it but I suppose I should get used to it :)

****I included the whole article for those of you who are interested or able to read it... for those of you who can't read it scroll down to the bold lettering, which is where my quote starts. I can't tell you how excited I am about this! It's sooo cooolllll!

Tatiane, 11 anos, tem medo do escuro. Seu irmão, Rogério,
9 anos, dorme com a mãe, e às vezes acorda no meio da noite para certificar-se de que ela está lá. Mamãe Lisa, como os dois chamavam-na até pouco, é uma enfermeira da capital dos Estados
Unidos que, mesmo solteira, conseguiu adotar, há um ano, os dois irmãos do interior de São Paulo. Além deles, moram com ela Johanna, 5 anos, da Guatemala,
e dois filhos biológicos, já adultos.
Tati e Rogério são duas das 55 crianças brasileiras que receberam visto do governo norte-americano em 2007 para serem adotados lá, de acordo com o Departamento de Estado. Não é um número grande; só em 2005, os americanos adotaram
7906 crianças chinesas. No Brasil, as crianças só podem ser adotadas por famílias estrangeiras
depois de esgotadas todas as possibilidades no país. Além disso, os EUA, por não fazerem parte do grupo de países signatários
de uma convenção que organiza as adoções internacionais,
não são priorizados.
Lisa Foster iniciou o processo
de adoção de Johanna sozinha,
mas logo após retornar aos EUA, precisou da ajuda de um advogado. “Descobrimos
que as pessoas que facilitavam o processo e a família biológica de Johanna não eram éticas. Tentavam impedir as adoções de acontecerem”,
conta. Quatro anos depois, o mesmo advogado
ajudou
Lisa a adotar brasileiros.
A primeira parte de um processo de adoção internacional
envolve o dossiê do adotando,
entregue ao consulado brasileiro.
Ao mesmo tempo, deve haver a aprovação do Departamento
de Imigração Americano para que ela tenha visto e possa morar nos EUA.
Aprovado o dossiê, o advogado
faz a indicação de crianças
disponíveis e inicia-se um período de adaptação, em que a família deve vir para o Brasil e passar no mínimo 45 dias em companhia do futuro filho. Depois
da adoção aprovada pelo juiz, a criança recebe nova certidão
de nascimento,
de passaporte
e visto, para chegar aos EUA como cidadã
americana.
O Brasil é muito visado para adoção, pois não considera
o estado civil
do adotando. Além disso, nos Estados Unidos, é comum as famílias biológicas
entrarem na justiça. “Nosso governo é muito LENTO para remover as crianças maltratadas de sua casa e muito RÁPIDO para devolvê-las aos seus pais”, conta Patrícia Safina, 40 anos, uma professora com origem italiana de Nova York que espera aprovação de seus documentos para receber crianças brasileiras.
Mas é claro, problemas existem. Lisa, por exemplo, conta que a maior dificuldade de seus filhos do coração foi aprender
inglês. Hoje, na família Foster,todos estudam as culturas e línguas de seus países, e até decoram a casa para festas típicas. Johanna ainda tem contato com a mãe biológica; os brasileiros planejam rever a cidade onde nasceram. Patrícia também imagina como será a vida dos futuros filhos: “Eles vão falar português,
meu pai vai falar italiano e nós seremos uma família grande, feliz e
misturada!”



OK, for my non Portuguese speaking readers.... Marina Dantas, the journalist first described me as a 40 year old woman of Italian descent who lives in NYC and works in education. The journalist first quoted my answer to her question: Why are you not adopting from the United States to which I answered that "It is sad but my government is very slow to remove abused and neglected children from their homes and very quick to put them back with their abusers, i.e. parents.

The second quote goes on to answer the question of how we will communicate to which I said "I imagine that my children will speak to me in Portugese to which I will respond in Italian and we'll be one big happy mixed up family!" That's how she ended the article which btw is entitled Pais do Coração which means Parents of the Heart.

In other news: I have heard nothing from the FBI regarding grandpa's prints. I'm praying that no news is good news. Speaking of praying -- don't forget to ask God to connect us and to keep us strong and healthy during our wait -- and ask God too, to watch over us so that we may realize right from wrong and understand when His hand is guiding us where we need to be.

I love you both very much and soon, very soon we will be together. In the meantime I'm working very hard here in NYC to make your lives as easy as possible when you arrive.

Muito Amor,
Mommy